20/10/2007

Quem foste?... Quem és?

Foste raio de Sol, motor de alegria numa manhã cinzenta, premissa de um dia de Sol. Dia quente e confortável prolongado no tempo. Sintoma natural da natureza cíclica do dia, o Sol deixava de brilhar aqui e ali no tempo, mas sabia sempre que outro dia nasceria, e tu, raio de Sol, lá estarias para me alegrar. Deste-me esperança de uma Primavera eterna... e eu acreditei. Mesmo quando brilhavas mais fraco, acreditei. Mas, sem aviso, transformaste-te em nuvem escura, qual premonição de uma noite tenebrosa. Seria uma nuvem passageira, daquelas que, de tempos em tempos, teimam em cruzar o céu e privar-nos do nosso raio de Sol? Não. Era o anunciar de uma tempestade. O meu raio de Sol tinha-me abandonado, deixando-me à mercê de ventos e aguaceiros. Porquê, raio de Sol? Porquê assim?

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