04/04/2008

"In Pieces"

Telling me to go
But hands beg me to stay
Your lips say that you love
Your eyes say that you hate
There's truth in your lies
Doubt in your faith
What you build you lay to waste
This truth in your lies
Doubt in your faith
All I've got's what you didn't take
So I, I won't be the one
Be the one to leave this
In pieces
And you
You will be alone
Alone with all your secrets
And regrets
Don't lie
You promise me the sky
Then toss me like a stone
You wrap me in your arms
And chill me to the bone
There's truth in your lies
Doubt in your faith
All I've got's what you didn't take
So I, I won't be the one
Be the one to leave this
In pieces
And you
You will be alone
Alone with all your secrets
And regrets
Don't lie
So I, I won't be the one
Be the one to leave this
In pieces
And you
You will be alone
Alone with all your secrets
And regrets
Don't lie

30/03/2008

Reborn

Após um longo período de ausência volto a este local de exposição de pensamentos que me acompanhou durante uma fase dura da minha vida.
Renasci... é verdade. Sou uma pessoa diferente hoje. Redescobri um lado da minha personalidade à qual tinha retirado toda e qualquer possibilidade de manifestação. Poderão chamar-lhe um "lado negro"... se calhar é. Mas sem a típica conotação negativa. Quem diz que ser melancólico e introvertido é mau? É algo muito bom se soubermos dosear esses momentos. Alguém me disse há pouco tempo que eu bati e estou a andar para trás... estou a viver o que não vivi nos últimos anos. Mas se o facto de eu dar mais valor aos amigos e à minha vida social dá nas vistas, a maior diferença está na postura perante a vida. Não mais permitirei que me pisem. Não mais abdicarei dos meus sonhos pelos outros. Não deixarei de ser fiel aos meus amigos (sê-lo-ei mais ainda) mas olharei sempre para os meus objectivos e sonhos os quais irei perseguir enquanto tiver forças.
Nesta fase recuperei amigos antigos e fiz outros que se tornaram peças muito importantes na minha vida. Entre eles encontrei um irmão e... uma cópia. No primeiro caso era inevitável acontecer a empatia que hoje existe; no segundo caso... uma surpresa, alguém com quem não são precisas palavras para conversar (admite... és uma cópia).
Espero voltar a escrever com mais assiduidade. No entanto não será como inicialmente.
Até breve.

15/11/2007

Behind Blue Eyes

No one knows what it's like
To be the bad man
To be the sad man
Behind blue eyes
And no one knows
What it's like to be hated
To be fated to telling only lies

But my dreams they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free

No one knows what its like
To feel these feelings
Like i do, and i blame you!
No one bites back as hard
On their anger
None of my pain and woe
Can show through

No one knows what its like
To be mistreated, to be defeated
Behind blue eyes
No one knows how to say
That they're sorry and don't worry
I'm not telling lies

No one knows what its like
To be the bad man, to be the sad man
Behind blue eyes.

Blue Moon

Blue moon,
You saw me standing alone,
Without a dream in my heart,
Without a love of my own.

Blue moon,
You knew just what I was there for,
You heard me saying a pray for,
Someone I really could care for.

Blue moon,
You saw me standing alone,
Without a dream in my heart,
Without a love of my own.

Blue moon ...
Without a love of my own.

02/11/2007

Espera e verás...

"Tudo acontece por uma razão, mesmo que não seja óbvia". Frase repetida para mim vezes sem conta. "Destino" ou qualquer outro rótulo que lhe queiramos atribuir, não importa. Se acreditarmos nela saberemos aproveitar o que de bom surgiu no fim da tempestade. Sinto que mudei, mesmo antes do terrível burburinho que se gerou na minha cabeça após tão cruel traição... aos princípios mais nobres defendidos pelo meu ser. Pego agora nos pedaços de mim recém-criados e tento organizá-los harmoniosamente. Questiono-me sobre qual será o resultado final. Não sei. Olho para o espelho, e o brilho nos olhos que vejo não é o mesmo que outrora se mostrava a mim todas as manhãs. -Quem és?- pergunto. E tudo o que obtenho é um sorriso repleto de secretismo como que a dizer: -Espera e verás.

01/11/2007

Amigos, sejam felizes

Quando estamos em baixo, tristes, desanimados com os pontapés que a vida nos dá, o que devemos procurar para amenizar a dor? Eu descobri algo capaz de o fazer.
Não sou o único com problemas na vida, obviamente. Quando um amigo nosso, que sabíamos estar também com problemas, nos liga a contar que esses problemas se estão a resolver, como reagimos? Torcemos o nariz e não partilhamos com ele essa felicidade? Se tivermos vontade que esse amigo não recupere só para não sermos os únicos na merda poderemos chamá-lo de amigo? Obviamente que não. Por cada momento de alegria que sinto nos meus amigos é menos um momento de infelicidade que vivo na minha vida. Sentimos quem realmente é importante para nós quando, independentemente dos nossos problemas, sentimos necessidade de nos alegrarmos com a felicidade dessa pessoa. Até podemos dizer que ficamos felizes por eles... mas se realmente o não sentirmos...
Por isso, nos últimos dias me tenho sentido menos mal. Sinto que duas pessoas muito importantes para mim foram suficientemente maduras para dar a volta a um situação complicada. Confesso que pensei que não haveria volta. Mas quando duas pessoas se amam realmente... tudo é possível e a prova aí está. Amigos, sejam MUITO felizes, vocês merecem.

30/10/2007

Reencontro... sem glória

Senti que estava na hora. A dor estava ultrapassada e senti que era hora de arriscar de novo. O meu inconsciente dizia-me para ter cuidado, podia magoar-me outra vez. Mesmo assim parti para a aventura mas prometi a mim mesmo que não arriscaria demais. À hora combinada cheguei e lá estava. Os meus olhos brilharam como duas estrelas polares ao olhar para ela... Há quanto tempo... Não via a hora de viver este momento. Não podia arriscar, tinha prometido a mim mesmo. Fui com calma. Foi-me dito "Não podes ter medo, o que passaste foi duro mas não te podes esconder". Era o que eu queria ouvir. Mesmo assim lembrei-me das asneiras do passado e não lhe fiz a vontade. Preparei-me, qual guerreiro Samurai antes de ir para a batalha. O momento pedia-o, mesmo que o encontro fosse breve e sem arriscar. Ela merecia. Eis então que ela se precipita na minha direcção. Não tive tempo de reagir, não podia negar a mim mesmo tal prazer. Peguei nela e olhei-a profundamente. "Tanto tempo já passou... magoaste-me no passado, será que me vais magoar de novo?"- pensei para comigo. Dei asas à minha alegria qual criança com o seu brinquedo favorito. Mas voltou a pairar sobre mim a dúvida. Não te quero odiar. Se me magoar de novo por tua causa é o que vai acontecer. Dei então um passo atrás e fui com calma. O trauma era recente. Mantive-a à distância mas sem nunca tirar os olhos dela. Mas nem esta distância impediu que me magoasse de novo... resta saber a extensão dos danos. Será que te vou odiar para sempre?... A culpa não foi tua, foi minha... Terei que lidar com as consequências.

27/10/2007

Novo capítulo

Passo a passo, caminho para um novo capítulo na minha história. Esta fase tem duas faces, uma de sofrimento e outra de reencontro comigo e construção de um novo eu. Não preciso de desculpas para acalmar o meu sofrimento. Não preciso de culpabilizar outros pelos meus erros para me sentir menos mal. Destapei orgulhosamente características da minha personalidade que ficaram escondidas sob um manto. Características que admiro nos outros e que me orgulho de possuir. Houve capítulos da minha história em que essas características não se fizeram sentir e, mesmo assim, houve quem me aceitasse e gostasse de mim. Pedi aos meus amigos que me definissem... queria saber o que pensavam de mim, e fiquei pasmado! Atribuíram-me qualidades que eu não tinha consciência de conseguir mostrar. Apontaram-me defeitos que eu sabia que tinha e tenho e outros que não sabia. Mas também percebi quão longe estão de me conhecer realmente. Tive consciência do manto que me esconde, o manto que quero retirar de cima de mim e mostrar quem realmente sou. Se não for capaz de o fazer não estarei a ser correcto para com os que gostam de mim. Sinto as minhas forças a crescer de dia para dia. Cada vez olho menos para trás. Então para quê encarar o futuro com pessimismo se o novo capítulo deste meu livro promete mais e melhor? Para quê reparar só na parte negra do passado quando tenho na minha frente um "amanhã" que se prevê belo? Quem quero ser? Como quero ser? Se me continuar a rever nos meus erros do passado não conseguirei expulsar a sombra de dúvida que me cobre. Prefiro acreditar que um dia acordarei e, quando olhar para trás, só verei o que de bom aconteceu, porque todos podemos desculpar mas só alguns conseguem perdoar, e eu quero conseguir perdoar. Quero seguir em frente, premiar os meus amigos com alguém melhor, premiar-me a mim com um futuro melhor junto daqueles que realmente merecem. Peço desculpa aos que entraram e saíram da minha vida sem realmente me conhecerem. Acredito que por cada porta que se fecha atrás de nós outra se abre à nossa frente. Não abrirei portas fechadas atrás de mim. Quem fechou uma porta jamais regressará por ela, se o fizer, será por uma porta nova.

Páginas de um livro

Acordo do turpor da leitura. Esfrego os olhos sem ter noção do tempo nem do lugar. Onde estou? Há quanto tempo estou aqui? Dou-me então conta que saí da minha letargia literária porque mais um capítulo acabou. Foi longo. Começou de forma bela e delicada e absorveu-me por completo. Pelo meio, uma história dramática escrita a sangue num sem fim de páginas. História que me marcou a ferro e fogo mas incapaz de me roubar uma lágrima... doeu demais para poder chorar. Continuei a minha leitura tentando que estas páginas não me afectassem, afinal a história continuava. Na minha cabeça pairavam as frases dolorosas que construíram páginas negras neste livro... Qualquer bom escritor deveria ter terminado o capítulo aí. Uma pausa para assimilar a tenebrosidade daquela passagem seria bem recebida. Mas não terminou e eu não consegui parar de ler, queria saber como acabava. Havia outros motivos de interesse neste capítulo. Foram eles que me mantiveram agarrado ao livro... Continuei então, tentando abstrair-me e saboreando páginas mais doces desta história. "Deveria ter feito uma pausa" continua a minha mente a murmurar. Deixei-me levar pela leitura, num resto de capítulo que começava a ser monótono, mesmo nas partes mais belas. Virei mais uma página e senti nas palavras escritas um tom de suspense. O que iria acontecer? Desconfiei que me iria deparar com algo de bom ao virar da página. Num capítulo estranho, que eu não conseguía parar de ler, poderia ser o golpe de teatro que precisava para que a minha leitura voltasse a ser interessante. Acreditei nisso e segui... mas ao virar da página... o capítulo acabou. Agora que as páginas negras deixavam de pairar na minha cabeça, em que podia saborear a doce leitura de uma história de amor, tudo acabou e nem dei conta. Voltei momentaneamente à página anterior, teria saltado alguma página? Apercebi-me que não, o capítulo acabava mesmo... e acordei do turpor da leitura, porque mais um capítulo tinha acabado. Foi duro demais, preciso de me preparar para o capítulo seguinte. Infelizmente este livro não pode ser colocado na prateleira até termos coragem de pegar nele de novo e continuar a ler; o próximo capítulo já começou. Resta saber quais as histórias que terminaram e quais continuam neste novo capítulo do livro que é a minha vida.