27/09/2007

Mas as surpresas não acabam?

E quando pensamos que tudo está a acalmar (o que não significa obrigatoriamente "melhorar") eis que... PIORA! Mas isto não acaba? Já chega!

26/09/2007

Porquê...

Por vezes chegamos a um ponto em que nos questionamos: porque é que teve que ser assim? Onde é que errei? Mas o simples facto de reconhecer um erro não basta para resolver as coisas. É preciso assumi-lo e resolvê-lo. Mas o problema pode não querer ser resolvido!...

25/09/2007

Oops!!

E começa a cheirar a podre...

Cuidado com o cão... não o pise

Até um cão manso, daqueles que não chateiam ninguém, pode morder se o pisarmos. Refiro-me àqueles cães de trazer por casa que não nos saem de baixo dos pés. Por vezes pisamo-los e eles queixam-se apenas... parece que percebem que não foi por mal. Mas se os tentarmos pisar de propósito... podemos ter surpresas desagradáveis... É que eles não deixam de ter dentes só por serem mansos.

24/09/2007

Pôr do Sol

Após a tempestade

Durante uma tempestade violenta não há tempo para pensar no passado nem sonhar com o futuro. É lutar para sobreviver. Quando a violência acalma olhamos pela janela e, lá fora, observamos a destruição. Esperamos que a tempestade passe de vez e começamos a fazer contas aos prejuízos. Por vezes temos força para reconstruir o que foi destruído, tendo o cuidado de reforçar o que é mais frágil. Saberemos o que devemos proteger de futuras tempestades. Mas, por vezes a destruição é tão grande que não dá por onde aproveitar nada do que existia. Resta partir para outro lugar, construir tudo de raiz... e esperar que o nosso novo lar seja menos propenso a tempestades. Sinto-me naquela fase em que ainda estou a olhar pela janela. Olho para a rua e tento perceber a dimensão dos estragos. Uns raios de sol acenam-me do céu como que a dar esperança e a pedir que saia. Mas são muito tímidos e não dão segurança. Não posso ser surpreendido outra vez... há que esperar.

21/09/2007

Easier to run

It's easier to run
Replacing this pain with something numb

It's so much easier to go

Than face all this pain here all alone

Something has been taken from deep inside of me

The secret I've kept locked away no one can ever see

Wounds so deep they never show they never go away

Like moving pictures in my head for years and years they've played

If I could change I would take back the pain I would

Retrace every wrong move that I made I would

If I could stand up and take the blame I would

If I could take all the shame to the grave I would
Sometimes I remember the darkness of my past
Bringing back these memories I wish I didn't have

Sometimes I think of letting go and never looking back

And never moving forward so there'd never be a past

Pontos de vista

Quando calcamos com o dedo na cara dói
Quando calcamos com o dedo num braço dói
Quando calcamos com o dedo na perna dói
Quando calcamos com o dedo num pé dói...
O que devemos fazer para evitar a dor?
Tratar o dedo, provavelmente está partido...

A relação filosófica entre uma conversa e um par de cuecas

É verdade, descobri que falar faz bem. Os pontos de vista dos que nos rodeiam fazem-nos pensar e conseguimos ver as coisas mais claras. Não vou negar... fiz asneiras! Mas começo a achar que não estou sozinho neste barco. Há pessoas que são extremamente possessivas em relação a quem gostam. Sim, eu sei, fui avisado...
Isso normalmente dá atrito, o que é bom, porque as pessoas percebem o que se passa e resolvem (ou não!!) os seus problemas. Mas... e quando encontram alguém patologicamente desesperado por conforto e aconchego emocional? Pois... ambos se acomodam, porque é confortável, e depois... apercebem-se e, como diz uma pessoa que conheço, é o fim do mundo em cuecas.

Pedras no caminho

Sinto que vivo num Big Brother e ninguém me diz, do género "Man on the moon". Por vezes achamos que há algo que só nós sabemos, é um segredo nosso. Mas depois... eis que surge alguém e aponta para a toca do coelho como quem diz: eu sei algo que tu pensas que eu não sei!!! Soa a estranho. E mais uma vez descobres uma pedra no teu caminho que não sabias que estava lá. Comparo isto a caminhar de noite por uma estrada com pedras de diferentes tamanhos. Se caminharmos sem cuidado acabamos por bater nas pedras. A diferença é que as pedras pequenas não fazem grande mossa enquanto que as maiores podem causar um grande sofrimento. Mas também há momentos em que um raio de luar pode iluminar um pouco a estrada, apenas o suficiente para vislumbrarmos as pedras à nossa frente. Esse meu raio de luar surgiu agora e tenho a tentação de o aproveitar para olhar para trás e tentar perceber onde bati... Tinha uma guia que me avisava das pedras, mas mesmo assim bati!
Podia culpá-la e dizer que não foi competente. Mas não estaria a ser justo pois fui eu que não ouvi. Agora que percebi a razão de ter batido sei que seria mais fácil caminhar no escuro pois iria saber ouvir o guia. Mas essa guia foi-se... talvez para nunca mais voltar.
No fundo sinto a necessidade de lhe pedir que se mantenha ao meu lado, e acredito que a nossa caminhada poderia ser mais fácil a partir do momento em que eu conhecesse as minhas pedras. Mas também sei que ao caminhar ao meu lado também ela bateu nos meus obstáculos. Não a censuro por não querer sofrer mais. Mas será que não merecíamos tentar?...

20/09/2007

"Boulevard Of Broken Dreams"

I walk a lonely road
The only one that I have ever known
Don't know where it goes
But it's home to me and I walk alone

I walk this empty street
On the Boulevard of Broken Dreams
Where the city sleeps
and I'm the only one and I walk alone

I walk alone
I walk alone

I walk alone
I walk a...

My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'Til then I walk alone

Ah-ah, Ah-ah, Ah-ah, Aaah-ah,
Ah-ah, Ah-ah, Ah-ah

I'm walking down the line
That divides me somewhere in my mind
On the border line
Of the edge and where I walk alone

Read between the lines
What's fucked up and everything's alright
Check my vital signs
To know I'm still alive and I walk alone

I walk alone
I walk alone

I walk alone
I walk a...

My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'Til then I walk alone

Ah-ah, Ah-ah, Ah-ah, Aaah-ah
Ah-ah, Ah-ah

I walk alone
I walk a...

I walk this empty street
On the Boulevard of Broken Dreams
Where the city sleeps
And I'm the only one and I walk a...

My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'Til then I walk alone...

Como cheguei aqui

Estou num poço...
Foi a esta brilhante conclusão que cheguei nos últimos dias. Há momentos nas nossas vidas que nos podem traumatizar e deixar marcas. E as piores marcas são as invisíveis. Há algum tempo atrás a morte do meu pai colocou-me numa situação complicada a nível emocional. Entrei num turbilhão de sentimentos que ainda hoje não consigo definir. Mas se esses sentimentos são normais em tal situação, normal não é ficar dentro daquela espiral por tempos intermináveis... mas eu fiquei... qualquer coisa como 3 anos e meio!!! Ao lêr-se isto poder-se-ia pensar que já saí... mentira... continuo. A diferença é que agora tenho noção disso.
Durante todo este tempo vivi enclausurado sem ter noção disso. Deixei de comunicar com o exterior e não permiti que comunicassem comigo. Acabei por afastar quem me rodeava, principalmente quem mais me apoiou e mais significava para mim. Lixei tudo...
Eis então que acontece um terramoto na minha vida e percebo o que se passa. Tenho então noção da situação em que estou. Olho-me ao espelho e não me conheço...
O primeiro passo está dado. Reconheci que estou no buraco! Agora resta-me dar todos os outros passos necessários a recuperar quem era antes disto.
Manter uma relação a dois exige muitos sacrifícios. O amor tem que ser alimentado como a fornalha de um comboio a vapor. Mas para isso precisamos de nos entregar totalmente... o que é impossível estando dentro de um barril fechado!!! Saber escutar é essencial e saber falar, ainda mais... O maior dos meus erros foi, provavelmente, a falta de comunicação. Por isso perdi a pessoa mais importante da minha vida. Chegar a casa de "trombas" e não conseguir desabafar com a pessoa que amo não é propriamente algo de que me orgulhe.
Também aqui dei o um passo. Sinto uma vontade enorme de desabafar e falar tudo o que não disse antes. Tenho noção que agora encho os ouvidos e a paciência dos poucos amigos que me restam com desabafos, lamentações e dúvidas existenciais. Talvez por isso tenha sentido necessidade de criar este blog. Aqui espero ir colocando todos os meus pensamentos sob a forma de uma espécie de diário de bordo... Vai partir o navio.